terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O dilema do Botão.

QUAL O BOTÃO MAIS ADEQUADO PARA ACIONAR?
 
Por: Sandra Braconnot

Imagine que você está diante de um painel de controle com seis botões, cada um com uma função específica. O primeiro controla o ambiente onde você está; O segundo, quando apertado, liga um aparelho de televisão e um filme com cenas de você atuando em diversas situações começa a ser exibido.  O seguinte aciona um data show e uma apresentação do tipo “coisas que você é capaz de fazer” é projetada em um telão no outro lado da sala. O quarto botão aciona um tipo de jogo que ora te dá permissão para fazer algo que você quer e em outro momento te impede de agir como você gostaria. O penúltimo faz abrir um compartimento e dentro dele você vê um grande espelho que reflete quem você é. E o último botão, quando pressionado, faz ruir as paredes, o teto, os limites e te conecta com tudo e todos, ao sistema global.

Agora, continue imaginando... O que aconteceria se você estivesse sentindo calor  e apertasse o botão errado? A temperatura da sala diminuiria? E se o seu objetivo fosse aprender algo e sem querer apertasse o quarto botão e no “jogo” não te fosse dada permissão para continuar? E o que aconteceria se você confundisse o espelho (que te reflete) com a televisão que passa imagens de alguns comportamentos seus? Identificar qual o botão que devemos apertar para conseguir os resultados que queremos é o grande desafio.

A PNL potencializa transformações comportamentais e ajuda a melhorar a qualidade de vida.  Os Níveis Neurológicos, modelo criado por Robert Dilts inspirado no trabalho do antropólogo Gregory Bateson, ajuda a mente a ordenar a relação com o mundo (interno e externo) e é muito útil para coletar informações, explorar problemas e oportunidades, identificar a falta de congruência pessoal e organizacional e  para auxiliar a decidir o ponto mais eficaz para intervir. O alinhamento dos níveis neurológicos é uma chave para mentes e organizações saudáveis.

Um exemplo simples e que na prática produz uma mudança muito significativa é aprender a separar as pessoas dos seus comportamentos. Quem cometeu uma falha pode ser considerado um incompetente (identidade), ou simplesmente alguém que não conseguiu o resultado desejado (comportamento), ou ainda uma pessoa “que não tem jeito mesmo” (crenças). A “falha” também pode ser avaliada em diversos níveis: será que o ambienteinterferiu de alguma forma? Será que houve uma capacitação adequada?; Quais ascrenças e valores envolvidos?; Como lidar com essa falha?  Uma boa dica que o modelo nos dá é para criticar em nível de comportamento e elogiar em nível de identidade. Inverter isso é catastrófico, principalmente na relação com crianças.

É importante destacar que os níveis neurológicos se conectam entre si e todos influenciam uns aos outros. Quanto mais alto for o nível em que a mudança ocorra, maior será o impacto sobre o todo. O contrário (quanto mais baixo) é muito pouco provável que as mudanças sejam sustentáveis. Pense: uma mudança de ambiente basta para mudar comportamentos de forma permanente?

São muitas as aplicabilidades da ferramenta Níveis Neurológicos: nas organizações, escolas, grupos de 3 setor (nossa como é útil para trabalhar com comunidades!). Para profissionais de diversos segmentos como propaganda, jornalismo, saúde, arquitetura, urbanismo, psicologia, vendas,  etc, etc, etc.

A utilização dos Níveis Neurológicos na nossa vida pessoal e profissional nos conduz a uma relação bem mais harmoniosa e prazerosa conosco, com os outros  e nos convida (e desafia) a considerar um propósito mais elevado de contribuição.

Da próxima vez que você for “julgar” uma situação, um problema, ou alguém e tomar uma decisão, pare um pouco e se pergunte; QUAL O BOTÃO MAIS ADEQUADO PARA ACIONAR?

Participe do WORKSHOP OS NÍVEIS NEUROLÓGICOS DAS MUDANÇAS e descubra como aplicá-los nos seu dia a dia. Ou solicite uma proposta para a realização In Company.

TEMAS QUE SERÃO ABORDADOS:

  • O básico da PNL
  • O Mapa da Percepção Comunicação.
  • Como o comportamento é gerado
  • Como modificar Estados Emocionais
  • Os três Canais da Comunicação.
  • O que são  e para que servem as Âncoras em PNL.

  • Os Níveis Neurológicos:
ü       Ambiente.
ü       Comportamentos.
ü       Capacidades.
ü       Crenças e Valores.
ü       Identidade.
ü       Sistema Global.

  • A Linguagem dos Níveis Neurológicos.
  • Afirmações nos Níveis Neurológicos.
  • Tipos de Mudanças em diferentes Níveis Neurológicos: evolutivas, generativas e remediativas.
  • Os níveis das críticas e dos elogios.

  • Níveis Neurológicos na Prática.
ü       Na liderança
ü       Na aprendizagem
ü       Nos relacionamentos
ü       Na empresa
ü       Na Vida

  • Alinhamento de Níveis Neurológicos
  • Ações para Criar Alinhamento nos Níveis Neurológicos.


OBJETIVOS: Apresentar aos participantes  os Níveis Neurológicos das Mudanças -  conhecimento indipensável na gestão de pessoas e/ou para todos que desejem ou necessitem implementar mudanças, seja na vida pessoal e/ou  profissional.


RESULTADOS ESPERADOS:  Que cada  participantee  possa, de forma pontual e objetiva, identificar quais os aspectos  que podem ser melhorados no gerenciamento  de pessoas e processos.

Metodologia: Teórico, vivencial e participativa. Com jogos, dinâmicas e a construção de um saber compartilhado. Exercícios de alinhamento dos NN, troca de experiências e busca de soluções de forma interativa.

LOCAL: Instituto Interdisciplinar Rio Carioca
Rua  Barão do Flamengo, 32, 12°
DATA 05 E/OU 12 DE FEVEREIRO.
Investimento: R$130,00 (até 2.02. Após essa data R$ 150,00 ou 2X R$ 80,00)
Horário: das 9:00 às 18:00
Facilitadora:  (*) Sandra Braconnot – Formação em Comunicação Social, Psicodrama Organizacional Pedagógico,  Trainer em PNL, Coach com certificação internacional. Diretora da Flores & Seres Comunicação e Desenvolvimento,. Editora do Portal das Flores e precursora na utilização de flores naturais em programas de T&D. Vários artigos publicados em sites e entrevistas para jornais, revistas e tv. Apresentou sua técnica de Coach  através das flores no Programa Mais Você.

Informações: sandrabraconnot@yahoo.com.br ou 9608 8810 ou 2264 3566

sábado, 22 de janeiro de 2011

O Níveis Neurológicos das Mudanças.

 
Albert Einstein, o mais memorável físico de todos os tempos, afirmou que não se pode resolver um problema no mesmo nível em que ele foi criado. Para encontrar a solução é necessário subir um nível acima.
 
Frequentemente escutamos dizer que as pessoas reagem às coisas em diferentes níveis; Que fulano está em um nível e beltrano, em outro.  Uma situação, por exemplo, pode ser positiva ou negativa dependendo do nível. Um relacionamento às vezes é maravilhoso em um nível e  extremamente prejudicial em outro. Um profissional pode ser excelente em um nível e problemático em outro. Uma empresa pode ter os melhores equipamentos de segurança no trabalho (num nível)  e não eliminar os acidentes. Um líder pode ser amado – num nível – e odiado noutro.  Mas afinal... Que níveis são esses? E, para programar mudanças, como “descobrir” em que nível devemos mexer?
 
O americano Robert Dilts, Diretor da Universidade de Programação Neurolinguistica (PNL), Califórnia, baseado no  trabalho do antropólogo Gregory Batson (1904 – 1980 ) identificou seis níveis de mudanças,  denominado  Os Níveis Neurológicos  – uma ferramenta fundamental para operar mudanças que efetivamente produzem os resultados desejados. São eles: ambiente, comportamento, capacidades, crenças e valores, identidade e sistema global (espiritual).  Cada nível organiza e controla a informação do nível abaixo.  Uma mudança no nível ambiente, por exemplo, não necessariamente acarretará mudanças no comportamento das pessoas.  Para isso, será necessário subir um nível – ou mais.  Uma mudança hierárquica em um nível superior irá necessariamente trazer mudanças nos níveis inferiores, porém uma mudança em um nível inferior pode ou não trazer mudanças em níveis superiores. Confundir  níveis neurológicos  frequentemente causa problemas.

Uma pessoa que chegou atrasada (comportamento) não é  (identidade) necessariamente  irresponsável.  Um colaborador que não usa os equipamentos de segurança (comportamento), apesar de ter sido capacitado (capacidade) para isso,  pode estar agindo assim pela crença  “comigo nada acontece”.  Ser despedido do emprego,  ou o fim de um casamento – que mexem com o nível identidade – acabam impactando todos os níveis abaixo. Uma pessoa que tem uma experiência espiritual como sobreviver a um grave acidente, por exemplo, dificilmente será a mesma.  Com o conhecimento dos Níveis Neurológicos aprendemos a separar  o ato da pessoa e a identificar onde intervir. Assim promovemos  mudanças de forma pacífica e permanente.  
 
Na prática, podemos avaliar um conflito, uma situação utilizando os Níveis Neurológicos. Em um momento de confusão, incerteza e medo, também.  Quando identificamos em que nível o  problema está, fica mais fácil saber o tipo de recursos que precisamos para solucioná-lo.  Como? Através de algumas técnicas, exercícios e uma “boa escuta”.
 
É possível saber em qual nível uma pessoa está pensando ouvindo com atenção o quê e como ela fala.  A linguagem, a ênfase em determinadas palavras  de  uma frase pode evidenciar um Nível Neurológico e nos direcionar na melhor maneira para resolver  alguma questão. Por exemplo, se alguém diz “Eu não posso fazer isso aqui” enfatizando o EU, que nível seria? Se você respondeu identidade, acertou. E se a tônica estivesse no aqui?
 
São muitas as aplicabilidades dos Níveis Neurológicos tanto na vida pessoal quanto na vida profissional e para gestores é um conhecimento fundamental para lidar com gente  e programar mudanças.

Para saber mais sobre o assunto, participe do Workshop Os Níveis Neurológicos das Mudanças que  acontecerá em fevereiro, no Instituto Rio Carioca, no Rio de Janeiro (leia abaixo), ou solicite uma proposta para a realização In Company.



Informações: sandrabraconnot@yahoo.com.br ou 96088810
 
(*) Sandra Braconnot – Formação em Comunicação Social, Psicodrama Organizacional  Pedagógico,  Trainer em PNL, Coach com certificação internacional. Diretora da Flores & Seres Comunicação e Desenvolvimento.