sábado, 2 de maio de 2009

O Mistério da Árvore Desconhecida


Eu não sei como a semente foi parar ali e nem quando ele começou a crescer. Só sei que um dia, no meio do ano passado, percebi que uma frágil plantinha começava a crescer bem junto ao muro. Pensei em arrancá-la - já que poderia ser uma erva daninha - mas alguma coisa me impediu. Achei o contraste do caule marrom com o verde vibrante de suas folhas pontiagudas bem bonito. E deixei que ela ficasse ali...

Esqueci-me dela. Confesso que nem ligava muito para ela. Ás vezes, ao regar as suas "cuidadas" vizinhas, jogava um jato de água nela, mas ela não me dizia nada. Mesmo assim continuava ali, crescendo meio que indepentende. Os meses passaram nessa rotina, até que um dia olhei para ela e a vi ....

Ao olhar e ver - o que não estava acontecendo -, vi que ela já havia passado a altura do muro do vizinho; estava com mais de dois metros. E apartir daí conquistou a minha permanente atenção.

Em março, das pontas de seus galhos, começaram a nascer umas pequenas bolinhas verdes. Fiquei curiosa e mais atenta ainda. Todos os dias aumentava o número de bolinhas até que, no começo de abril, todos os galhos estavam cobertos dessas pequenas e ornamentais "bolinhas verdes".

Em abril, por estar com a minha cabeça focada em um curso que iria dar e uma formação de coaching que estava fazendo, não dei muita atenção a ela. Reparava, de longe, que as bolinhas estavam clareando, ficando esbranquiçadas, mas semana passada passou a ser impossível não notar as mudanças...

Vocês já viram a neve na ponta dos galhos de uma árvore? Pois bem... era assim que ela estava: branca e verde. Aproximei-me surpresa e vi que ela estava coberta de flores brancas, lindas e minúsculas. Fiquei encantada e passei a observá-la diariamente.

Comecei a ficar curiosa para saber que árvore ela é. Quebrei uma folha e um leve perfume de tangerina exalou. Pesquisando na internet, a suspeita não se confirmou e o "mistério" continuou. Einstein dizia que a melhor sensação que podemos ter é a do mistério e decidi acompanhar seu desenvolvimento sem me preocupar com a sua identidade. Um dia, pelas flores, perfume ou frutos ela vai se revelar. E foi assim que surgiu a idéia de criar o"Diário da Àrvore Desconhecida" e fotografar as suas etapas.

A foto acima foi tirada no dia do meu aniversário: 27 de abril. Percebi que as flores brancas estavam começando a se colorir de um rosa/lilás bem suave e que exalava um perfume delicioso que se espalhava pelo quintal e pelo meu quarto, entrando pela janela que fica em frente.

Hoje, dois de maio de 2009, ao me aproximar dela descobrir que ela está cheia de "mosca branca" - uma espécie de praga. Passei a manhã cuidando dela: podei, limpei e pulverizei um remédio específico para essa doença. vamos ver como ela reage. Reparei também que está cheia de formigas, mas ainda não sei se isso é de fato grave. Vou aguardar.
Bom por ora é só. depois conto mais






segunda-feira, 27 de abril de 2009

Metáfora bem interessante.






* MURALHA DE FLORES


Há muito tempo, um poderoso rei na região da Galiza resolveu construir um muro alto em torno de sua cidade para dar mais proteção aos seus vassalos. A notícia correu o mundo de boca em boca. Arquitetos de vários lugares do velho continente europeu apresentaram projetos para realizar a obra. De todos, apenas dois foram selecionados. E seus autores convocados para entrevista na corte.
No dia da audiência real, o primeiro a entrar na sala do trono foi Pedro Pedreira. Repleto de promessas, ele apresenta seu projeto:- Majestade, trago a melhor idéia para a construção do grande muro. Farei tudo com pedras brancas, roliças de igual tamanho, assentadas em argamassa com óleo de baleia, escamas de peixe, cal de ostra e terra também branca. - Escamas de peixe!... – estranha o rei. - Sim, Majestade! Escamas de peixe para que o muro faísque ao toque dos raios solares.- Huuummmmm!... Seu projeto me parece bom. Além de bonito e reluzente, deve ser bastante seguro, não é? - Muito seguro, Majestade. Por fora, a beleza e a miragem da suavidade de uma extensa nuvem de algodão. Por dentro, uma fortaleza indestrutível. Despertará inveja até nos chineses - afirma o arquiteto muito cheio de si.- Muito bem, cavalheiro. Agora, Depois de ouvir o outro candidato farei a opção que achar a melhor.- Majestade, se optar por mim terá o condado mais admirado e protegido da Galiza - garante Pedro, já inclinando o busto para frente numa mesura ao rei.Pedro Pedreira deixa a sala do trono e entra Monjardim para mostrar seus planos ao rei. Depois de uma respeitosa reverência, fala: - Senhor da Galiza, trago a Vossa Excelência um projeto para proteger suas terras dos invasores que nada retira dos mares nem das montanhas, além de encher de beleza e perfume os ares de seu reino. - Meu Deus, verdade? - espanta o monarca.- Farei uma cerca viva com milhões de pés-de-rosa enfileirados e enlaçados um no outro. - Rosas!... Que proteção um muro desse pode dar ao meu império? - Total, Majestade! A roseira é um vegetal lenhoso cuja haste é ramificada desde a base até dois metros de altura. Os ramos se entrelaçarão tão habilmente que nem mesmo um pequeno roedor terá como passar pelos seus espinhos, afiados como a ponta de uma espada!- Interessante!... - Bastante seguro também. E ecologicamente correto.- Santo Deus! Reconheço que tenho diante de mim dois projetos audaciosos. E depois de pensar mais um pouco: - Ah!... Tenho uma idéia.- Sim, Majestade. - Você fará uma metade da obra e Pedro Pedreiras fará a outra. - Mas... - Concluídas as partes, peço ao mago Pé-de-Vento para fazer o teste de resistência com seus tufões. O construtor da parte que não ceder ao poder do vento será consagrado vitorioso. Ganhará um prêmio de cem mil moedas de ouro e a tarefa de finalizar a muralha em torno de meu reino. Certo?- Bravo, excelência!... É um rei sábio e generoso - aplaude Monjardim. Pedro Pedreira igualmente aceita o desafio. Meses mais tarde, o grande muro fica pronto: metade de vegetal metade de pedras. A parte de Pedro Pedreira mais parecia uma comprida nuvem celeste, de tão alva, lambendo o solo. A de Monjardim estendia-se pelos campos como um extenso paredão colorido, embalsamando o ar com o aroma agradável e o encanto das flores. No dia do julgamento, o velho prestímano Pé-de-Vento chega bem cedinho ao local da prova e passa um bom tempo examinando o céu. Depois, satisfeito com a inspeção, procura o rei e comunica: - Majestade, farei soprar um vento tão forte que a construção mais frágil cairá por terra tão rápida como uma estrela cadente.O rei: - Então, vamos pôr tudo à prova. A um sinal do soberano, o ilusionista começa a dizer frases num dialeto diferente, abre os braços e risca o ar várias vezes com o cajado até surgir no azul do céu um bloco de nuvens escuras, escondendo o sol. E grita: - Afastem-se todos do grande muro.E com mais fôlego:- Foooogoooo!... Foi o bastante para o vento cumprir sua ordem. E, solto de tudo, começa a galopar em direção à muralha, tão forte e veloz que a parte feita de pedras desmorona na mesma hora, mas a cerca viva resiste, sem se desgrudar do chão. Passado o turbilhão, ao ver o céu clarear e sol voltando a brilhar, o povo retoma no rosto o sorriso. E, numa demorada ovação, saúda o rei:- Deus salve o rei da Galiza!...Passarinhos de várias cores e tipos voltam a cruzar o espaço e a pousar alegremente nas roseiras.
Monjardim, muito alegre, justifica:- Meu bom rei, árvore plantada com amor nem o vento derruba, não é mesmo? O rei, satisfeito com o resultado, acolhe o arquiteto num abraço vitorioso.- Ufa!... Pensei que o vendaval ia levar tudo. Confesso que, em toda minha vida, jamais encontrei um ser de mão tão boa para plantar rosas. - Obrigado, Majestade. Quem tem rumo até o vento contra é a favor.Risos. E o rei da Galiza, com outro gesto fraterno, passa o braço em volta dos ombros do Monjardim, convidando:- Bravo!... Bravo!... Vamos comemorar a vitória nos salões de gala da corte.O engenheiro concorda. Despedindo do povo, os dois entram na carruagem imperial e partem em direção ao Palácio. Lá, houve muitas festas e júbilo geral. Como o rapaz apaixona-se pela jovem Izabela, uma das filhas do rei, a sua vida, dali em diante, foi muito mais feliz ao lado da bela princesa de faces rosadas. Nomeado pela corte a um cargo importante no governo, foi o primeiro Ministro da Ecologia que se tem notícia na história das civilizações.Tempos depois a outra parte da muralha foi concluída com milhares de roseiras e a Galiza nunca mais foi invadida. Pelo menos, por saqueadores.* Nota do Autor: releitura de histórias populares do folclore europeu reverberando que a mesma inteligência que destrói a Natureza pode reconstruí-la.** FBN© 2004 * A MURALHA DE FLORES - CATEGORIA: CONTO *** Welington Almeida Pinto é escritor. Autor, entre outros livros, de Santos-Dumont, No Coração da Humanidade e A Saga do Pau-Brasil. Ver mais contos: http://www.contosgerais.blogspot.com/

domingo, 26 de abril de 2009

ENCONTRO DOS POETAS DO SAMBA EM VILA ISABEL - UMA MISTURA PERFEITA!

Será realizada na Associação Atlética Vila Isabel, no dia 30 e abril - véspera de mais um feriado - uma verdadeira maratona de samba que começa às quatro da tarde e vai até uma da madrugada. O evento - PRIMEIRO ENCONTRO DOS POETAS DO SAMBA EM VILA ISABEL - UMA MISTURA PERFEITA! - é organizado pela presidente do Clube Vila Isabel, Yolanda Braconnot, em parceria com os já consagrados compositores Zé Roberto e Gilson Bernini (Vacilão, Conselho, Modo de Ser, gravadas por Zeca Pagodinho) que comandam há mais de um ano o Encontro dos Poetas do Samba, badalada roda que reúne milhares de pessoas no Esporte Clube Garnier.
A música vai ficar por conta do Grupo Senzala com a participação especial do DNA do Samba e das “canjas” que cantores e compositores visitantes dão - como já é tradição nesse evento. Á partir das 23:00, Quintal do Céu e convidados.
O encontro que será realizado bimestralmente terá sempre um compositor homenageado. O primeiro, como não poderia deixar de ser, será Noel Rosa - o poeta da Vila. Familiares de Noel já confirmaram presença. Em junho, mês dos namorados, será a vez de Pixinguinha, o eterno Carinhoso.
Adquirindo a Camisa oficial (R$20,00) ou o vestidinho (R$25,00) terá direito a entrada e a comida (espetinho de carne ou frango, arroz, farofa, salada e feijão fradinho. Quem preferir, pode comprar o ingresso diretamente na bilheteria do clube (R$10,00).

O Clube Vila Isabel fica na Av. 28 e Setembro, 160. Informações 2204 1640
VENHA PARTICIPAR DESSA MARATONA DE SAMBA E ALEGRIA!
Contato: Yolanda Braconnot - Presidente da Diretoria Administrativa 9979-9397 - 8208-7573

sábado, 11 de abril de 2009

BELEZAS ESQUECIDAS, NÃO PERCEBIDAS E DESCONHECIDAS

Conhecida popularmente como "favela"






Gente... estou amando o Curso de Jornalismo e Políticas Públicas e Sociais, que estou fazendo na Federal.
Na última aula, o tema foi tão interessante que eu escrevi sobre ela.
Confiram:



Por Sandra Braconnot

Não nasci, não cresci e nem vivi em uma favela. Minhas vivências se limitam a algumas situações específicas como às coberturas que fiz nos morros do Juramento - na época do Escadinha -, do Borel, Macacos, Salgueiro e outros que nem me lembro, nos tempos de Repórter Policial da Rádio Tupi. Mas não foi só a criminalidade que me levou aos morros cariocas: as tragédias também. Lembro-me de um desmoronamento ocorrido, no final dos anos 80, no dia de Natal, no Pavão e Pavãozinho. Muitos moradores morreram e eu acompanhei in locum o trabalho dos bombeiros. A expressão facial (de um horror vivo) das vítimas resgatadas permanece até hoje muito nítida em minha memória. "Subi" outras vezes para prestar "assistência espiritual aos sofredores" e distribuir um "kit-sobrevivência". Também tive outra experiência em (já) "comunidade": ministrei palestras sobre valores familiares para pais, na Escola Municipal Chácara do Céu, no alto do Morro do Borel. Namorei um Projeto Social no Turano, mas não "casei". Com esses blocos cognitivos e outros adquiridos pela mídia e a rádio povo é que cheguei à aula de hoje do curso JPPS cujo tema "Comunicação Popular e Anti-hegemônica e Políticas Públicas" seria abordado em uma mesa redonda-retangular reunindo alguns nomes (para mim) conhecidos e outros não.

Quantas surpresas me aguardavam!

Em sua fala, José Roberto Ripper (um dos nomes que já conhecia) - fotógrafo, Observatório de Favelas e do Projeto Fotógrafos Populares da Maré - disparou uma frase que atingiu o meu coração e, creio, de alguns presentes: "Como tem beleza esquecida nas áreas menos favorecidas! É preciso mostrar a Favela pela ótica dos moradores".Sinceramente, nunca tinha parado para pensar sobre isso. Ampliando a reflexão, fiquei matutando com os meus botões sobre as belezas não percebidas e as desconhecidas além das esquecidas que existem nas comunidades. Com certeza devem ir muito além das vistas paradisíacas mostradas nas revistas-de-domingo. Maurício da Hora, Ripper e Guilhermo que o digam. Ou melhor: que nos mostrem!Dentre tantas coisas que nem sabia que não sabia e fiquei sabendo, um dado me chamou muito a atenção: no Complexo da Maré existem 16 favelas!!! Dezesseis! E eu quis saber como a Renata Souza, do Jornal O Cidadão, faz para poder agradar aos gregos, troianos comandos, tráfico e milícias. "É um dos nossos grandes desafios, mas com sabedoria nós conseguimos!" - explicou ela.

Quem me conhece sabe que eu sou apaixonada pelas flores naturais e a reboque as plantas. E há décadas (mais de três) venho pesquisando as características, curiosidades e inteligência desses seres tão especiais. Adorei o resgate histórico feito pelo Maurício da Hora, explicando a origem do nome favela.. Já pautei para pesquisar sobre a espinhosa planta chamada favela que nascia nas encostas dos morros. Será que a favela dá flor? - vou procurar saber.

O que já descobri é que a "favela" é uma planta que pega em qualquer terreno, dos alagados à seca do sertão e que nem geada, pragas ou insetos conseguem destruir. E ainda tem uns mistérios: Se você tocar nela, ela solta um líquido que te queima a mão, mas à noite ela orvalha! (De qual "favela" estamos falando????)A favela - a planta - tornou-se conhecida graças ao cientista brasileiro, Dr. Luiz C. Pimentel, que a conheceu quando fazia um passeio de estudos científico nas regiões vizinhas a Uauá e da antiga região de Canudos (berço das Favelas no Brasil). A partir daí, começou a estudá-la com amor. Cnidoscolus Phyllancatus é o seu nome científico. Leiam mais no link ubirajarando favela: planta poderosa.


Obrigada Ripper, Renata, Cláudia e Maurício e Guilhermo por compartilharem conosco suas experiências e saberes. Obrigada por me mostrar como olhar diferente para a mesma coisa e me fazer pensar sobre as belezas esquecidas, não percebidas e desconhecidas das favelas, das relações e da vida!

Sandra Braconnot é jornalista, consultora, psicodramatista, trainer em Programação Neurolinguistica. (www.sandrabraconnot.com.br e asfloresensinam.blogspot.com
tags: Rio de Janeiro RJ cultura-e-sociedade sandra braconnot favela

MOÇÃO DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA!

MOÇÃO Nº 6479/2008
EMENTA:
DE APLAUSOS E LOUVOR, A UNIPAS ATRAVÉS DE SEU PRESIDENTE NACIONAL REFERENDO RUI BARBOSA DE AZEVEDO, SECRETÁRIO NACIONAL REFERENDO EDMUNDO RIBEIRO FELIX E DO DIRETOR REGIONAL REFERENDO EDUARDO JOSÉ CANDIDO ALMEIDA, PELA FORMAÇÃO DA CAPELÃ SANDRA BRACONNOT.Autor(es): Deputado ANDRÉ DO PV
Requeiro a Mesa Diretora, na forma do Art. 102 do Regimento Interno, fazer constar nos Anais desta Casa de Leis, MOÇÃO DE APLAUSOS E LOUVOR, a UNIPAS através de seu Presidente Nacional Referendo Rui Barbosa de Azevedo, Secretário Nacional Referendo Edmundo Ribeiro Felix e do Diretor Regional Referendo Eduardo José Candido Almeida, pela formação da CAPELÃ SANDRA BRACONNOT.Tendo em vista os relevantes serviços prestados à população do Estado do Rio de Janeiro e do Brasil, por via de sua intensa e profícua luta comunitária, social e cristã.É muito bom louvar o desempenho daqueles que lutam por um ideal e o transformam em realidade. Dedicação com que conduz sua missão evangélica, seriedade pela propagação do Evangelho de forma nobre e pacífica com respeito ao povo do Rio de Janeiro.Não poderíamos deixar de reconhecer a abnegada atuação deste missionário que fez de sua dedicação ao próximo o motivo de toda a sua existência e das Santas Escrituras o alimento que sacia a fome de paz de suas ovelhas.A CAPELÃ SANDRA BRACONNOT, se notabiliza pela formação social, cristã e humanitária, sendo merecedor da honraria que ora propomos lhe seja conferida por esta Casa Legislativa.
Plenário Barbosa Lima Sobrinho, 09 de junho de 2008.ANDRÉ DO PVDeputado Estadual

domingo, 29 de março de 2009

PNL PARA QUEM NÃO CONHECE PNL

Convidamos você para participar do WORKSHOP INTERATIVO VIVENCIAL:


OS PILARES DA PNL
Introdução à Pratica da Programação Neurolinguística(*)

PÚBLICO ALVO:

Programa destinado a todos que querem aprender de forma simples, prática e vivencial o que é e como funciona a PNL, quais são seus pilares, para que servem e como podem ser usados na vida pessoal e profissional.

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS.

Participando deste programa você vai :

Conhecer uma ferramenta eficaz na comunicação e nas relações em geral.
Descobrir como criamos nossos estados emocionais e a influência da linguagem sobre nossa mente e nosso comportamento.
Aprender a utilizar a Programação Neurolinguística para alcançar metas e conquistar resultados.
Ampliar a sua percepção de vida e de mundo.
Ter mais do que informações e conteúdo: você vai ter uma experiência com a PNL.

TEMAS ABORDADOS:
Conhecendo a PNL:
- O mapa da percepção.
- Escolhendo o seu estado Emocional.
Os Pilares da PNL:
- A parte mais importante.
- Raport.
- Objetivos e Resultados.
- Acuidade sensorial.
- Feedback.
- Flexibilidade.
Pressupostos da PNL:
- O mapa não é o Território.
- As melhores escolhas...
- O significado da Comunicação...
- Os nossos recursos.
Estrutura Ecológica.
- Verificando a Ecologia dos pensamentos e decisões.

Metodologia:

Teórica/participativa e vivencial com utilização de jogos cantados, cooperativos, exercícios, dinâmicas, vitalizadores e músicas.

(*) Este programa pode ser realizado In Company em programas para desenvolvimento de equipes, relacionamentos, comunicação e em forma de palestra Interativa (2 horas).

Carga Horária: 8 horas
Data: 15 DE ABRIL
Horário: 9:00 às 18:00
Investimento: R$ 180,00 ( OU 2 X 100,00)

Facilitadora: SANDRA BRACONNOT
Master e Trainer Internacional em PNL, Practitioner em Coaching Emocional , formação em Psicodrama Organizacional e Pedagógico, jornalista, publicitária. Atua desde 1996 como consultora, facilitadora e palestrante. Criadora da Flores & Seres Comunicação e Desenvolvimento.
INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES:
(21) 2551 1032


Praia do Flamengo, 278/ Gr 21

www.pnl.med.br

Blog www.inap.med.br

domingo, 15 de março de 2009

Amélía é que era mulher de verdade?



Por Sandra Braconnot

Amélia é que era mulher de verdade. Pelo menos é o que "cantam" por aí. Eu, no entanto, me questiono: era realmente? Amélia era realmente uma mulher de verdade? E, por falar nela... para onde será que ela foi?
Na estrada do tempo, a "Amélia" pode estar em qualquer ponto - entre a Eva e a Eva Byte - fazendo coisas bem diferentes: Parada, olhando a banda passar, na janela sem se dar conta de que o tempo passou; dando para qualquer um, mas salvando vidas ou até em movimento como uma metamorfose ambulante. Pode estar em Ipanema, a caminho do mar, num doce balanço; rondando a cidade, depois de ter ido a um baile usando um band-aid no calcanhar ou em Paquetá, usando um biquini de bolinha amarelinha - canta Criolo Doido!Tantas outras mulheres foram cantadas (no sentido musical, claro!) em prosas e versos: Maria, Isaura (do fundo do baú da minha mãe), Emília (que fez falta), Maria Helena (a que era inspiração), Ana Maria (a do biquini que cabia na palma da mão), Conceição (lembra-se?), Sandra Rosa Madalena (Sidney Magal - puxa! "peguei pesado"), Marina (a que se pintou), Madalena (a Madá), Gabriela (que nasceu assim, vai ser sempre assim...), Mônica (a do Eduardo), Bete (que balança), Yolanda (a eterna), Ana Júlia ( a a a ..), Florisbela e até Florentina (Tiririca! ninguém merece.). Mas entre todas e tantas outras, só a Amélia é era mulher de verdade. Era?Era? Era em quê sentido? Era por que morreu? Por que deixou de ser? Porque queimou o sutiã e emancipou-se. Caiu na real. Fez curso de empreendedorismo no Sebrae, aprendeu inglês, francês e japônes. Concluiu faculdade, pós-graduação, MBA, (e hoje é CEO de uma multi) ou foi embora com um um "homem de verdade"? Fala sério! Acho que a tal Amélia que cantam (lembre-se: na música!) só era de verdade porque o homem era de mentirinha. Ou será que a história é diferente?Não podemos descartar a possibilidade do poeta - agora arrependido - ter ido embora, trocando a Amélia, que não tinha nenhuma vaidade, por aquela outra, linda, cheirosa, elegante e que fazia um monte de exigências. Esta versão circulou em 1994, num artigo, publicado na Playboy, no qual a autora, Rita Kehl, levantou a possibilidade do poeta (quando ainda não estava arrependido) ter perdido o tesão pela companheira - a Amélia - que havia se transformado na super-mãe, na amiga-do-peito e na grande camarada dele - não do Lula!Talvez a Amélia fizesse todo dia sempre igual, cheirasse a alho, usasse avental e calçasse chinelos de pano. Ou, quem sabe? estivesse deprimida, sem vontade de lutar, sem apetite, sem agressividade, sem tesão e sem percepção dos seus próprios desejos.Mas... Sejamos justos: há pontos admiráveis no comportamento da Amélia: ela não ligava para a conta bancária do parceiro; não enchia o saco dele, não exigia e não reclamava. Sabia ser amiga, compreensiva e solidária. Amélia poderia ter sido, já naquela época, o que hoje chamamos de uma mulher emocionalmente inteligente. Ok, ok!.. Você pode estar pensando também que, por outro lado, ela poderia " ter cobrado", dado força ou ter tido uma postura pró-ativa. Tudo bem... também acho. Só que a mesma substância pode ser veneno ou remédio dependendo da dose.Seja lá como for, ou como você acredite ser, hoje, em 2005, é perigoso chamar uma mulher de Amélia. Ao contrário de se sentir elogiada, ela - a mulher - poderá interpretar como ofensa. Não tenho conhecimento da existência de nenhuma "Associação Protetoras das Amélias em Extinção" e nem acho verossímil existir, porque as mulheres já se convenceram de que podem - e devem - ser muito mais do que esposas e mães. Um número cada vez maior de mulheres vem se destacando e mostrando ao mundo o seu real valor seja na família, na sociedade no mercado de trabalho e na política.A verdadeira mulher de hoje sabe "exigir" (com sabedoria) respeito, companheirismo, cooperação. Assume seus desejos, reivindica seus direitos e cumpre seus deveres. Tem consciência moral e ecológica e é socialmente responsável. Sabe administrar seu tempo dividindo-o com a família, com o trabalho ( inclusive o voluntário) e consigo mesma.De Eva - a da maçã - à Eva Byte - a "informáticamente fantástica" - muitas transformações e mudanças aconteceram e continuarão acontecendo, mas, acredito, que não vão mais afirmar que a " Amélia é que era de verdade".
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Sandra Braconnot = Trainer Internacional em PNL, jornalista, palestrante e instrutora é criadora do Projeto Flor&Ser e Diretora da Flores & Seres.Quer saber mais? Entre em contato sanfloresrj@gmail.com Visite o seu site em sandrabraconnot.com e projetoflor.sites.uol.com.br

sábado, 14 de março de 2009

Quem quer ser um milionário?


Quem quer ser um privilégiado assista o filme. Distante da beleza estética com cenários paradisíaos e romances calientes, o filme nos coloca diante do belo poético em um exercício imaginário constante, que surpreende - e encanta - a cada cena.Jamal, Latika, Salim vão se misturando com a esperança, a injustiça, e a possibilidade de mudar o imutável numa história em que cada passagem dolorosa é transformada em ponte para o impossível - até então.A vida de Jamil foi sua escola. A dor, sua grande professora e o amor seu agente transformador, sua mola propulsora sua coragem para tentar conseguir o que nunca ousou sonhar.Fántástico!!!!

domingo, 11 de maio de 2008

Arthur...




Sempre gostei muito do Arthur da Tavola. Desde a época que ele era colunista do jornal O Globo, na década de 70. Recortava os artigos e os guardava. Depois, quando me saeparei, meu arquivo acabou ficando na casa do meu ex e foi para o lixo. O artigo - que fique claro!

Lembro de um artigo que eu tenho muita vontade de encontrar. Era um que falava sobre o falar/escutar/entender.


Arthur morreu, que pena! Ele era tão culto, tão ético, tão sensível e ético. Mas... faz parte né?

Um sua homenagem, posto um belo texto desse jornalista que nos deixou um legado fantástico de escritos imortais.





A SABEDORIA DAS FLORES

Arthur da Távola



Perfume vem de perfumum , do latim. Quer dizer per+fumum , ou seja, "através da fumaça", no remoto passado já se queimavam flores olorosas, origem do incenso..

Homero chamava o lírio de leirion , da palavra lerios , quesignifica "pálido delicado". Lendas dão o lírio presente no Jardim do Éden,quando a Terra era o Paraíso. Ele teria brotado das lágrimas de Eva ao ser expulsa do Paraíso. O que lhe restava (a ela) de puro, o arrependimento, correndo em forma de lágrimasfez nascer o lírio.. O nome do lírio é Lilium candidum. Cândido quer dizer branco, puro, imaculado. Também é conhecido como Açucena. O nome feminino Lílian vem do lírio, em latim. A propósito do lírio, está nos Cânticos de Salomão: "Minha amada entre as outras donzelas é como a açucena entre espinhos"...

Quando você der cravos a alguém, saiba o significado deles: o amarelo e o rosa querem dizer desdém; o vermelho rajadosignifica extremos de emoção; o vermelho profundo simboliza "o meu sofrido coração"; o cravo rosa indica ousadia; o vermelho erosa quer dizer amor puro e felizardo; o rosa rajado indicarecusa; e o branco e rosa sugere recusa e partida..

Como sei tudo isso? É que nos escassos espaços de lazer ando a ler o delicioso livro "A Sabedoria das Flores" da inglesaKatherine Kear.. Mas, "p'ra não dizer que não falei das flores",outras lembranças me vêm a mente, fora do belo libro. Por exemplo três nomes horrendos para três lindas plantas: barba de barata, fedegoso e pata de vaca . Que injustiça!.

A barba de barata é um lindo arbusto médio, flores eretas,confiantes em si mesmas mas sem arrogância e tem outros nome, alguns bonitos como flor de pavão ou poinciana-anã... Por falar em barba, o povo deu seu nome a várias flores: além dela, existem a barbade bode; a barba de cabra e até barba de serpente... Já viu?

O fedegoso com seu lindo pendão dourado e altivo leva esse nome fedorento. Mas tem outros que quase ninguém conhece: aleluia ("dá" na Semana Santa); corruíra e pau-de-cachimbo . E a pobre pata-de-vaca , boa para o diabetes (a das flores brancas), com as folhas em forma de coração. Coitada. Ganhou esse nome horroroso. E nãotem jeito. O outro é pior ainda: para de camelo.....

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Estou feliz.


Hoje eu estou feliz por que consegui divulgar na Folha Dirigida o curso que uma amiga - a Dulce Gabiate - vai ministrar, em Junho.
Agradeço a Deus e ao amigo paulo Chico, diretor da Folha Dirigida.


O curso - PNL PARA PROFESSORES, é imperdível.


Confiram a entrevista.



Entrevista



No autoconhecimento e na auto-estima, a descoberta de um novo aprendizado


08/05/2008 - Folha Dirigida - Educação
Joana Martins


Para facilitar o processo de ensino-aprendizagem, as técnicas da Programação Neurolingüística (PNL) começam a ser trabalhadas com os professores. Porém, em que consiste essa programação? A PNL é um modelo que ajuda o indivíduo a entender melhor como o ser humano pensa, age e se comunica. Por isso, com o objetivo de ampliar competências em atividades de ensino e aprendizagem, através da utilização das técnicas da PNL, o curso PNL aplicada ao ensino e aprendizagem para educadores e profissionais de treinamento chega pela primeira vez ao Rio de Janeiro. Segundo uma das facilitadoras do curso, a master trainer em PNL, Dulce Gabiate, o conhecimento e a prática da Programação Neurolingüística em sala de aula são fundamentais. "Isso porque modifica a relação do professor com ele mesmo, com o aluno, com o conteúdo a ser transmitido e libera a capacidade de auto-aprendizagem do estudante", afirma.O curso, que tem a duração de 40 horas, será realizado, a partir do dia 4 de junho, na sede do Instituto de Neurolingüística Aplicada (INAP), no Flamengo, e abordará três grande linhas de trabalho. "A primeira procura desenvolver o autoconhecimento, elevar a auto-estima. Já que, hoje, percebemos que em função da baixa remuneração e da falta de estrutura, os professores estão desmotivados. Com esse trabalho conseguimos que o professor tenha melhor atuação em sala de aula, mais motivação", disse. Além disso, a PNL trabalha com uma série de técnicas que ajudam a identificar os diversos tipos de conhecimento, pois cada pessoa tem uma forma de conhecer o mundo. "E se o professor trabalha com recursos para atender esses diversos tipos, o resultado do aprender é mais afetivo", explicou. Em entrevista à FOLHA DIRIGIDA, Dulce Gabiate, que também é psicóloga e consultora organizacional, fala ainda sobre a importância da PNL para o dia-a-dia da sala de aula. E ainda ressalta os problemas de aprendizagem que podem surgir a partir de uma comunicação deficiente.

O que é a Programação Neurolingüística (PNL)? Qual a importância do conhecimento neurolingüístico nos dias de hoje?


Dulce Gabiate - A programação Neurolingüística tem como objetivo explicar como o cérebro e a mente funcionam, isto é, como criamos os nossos pensamentos, sentimentos, estados emocionais e comportamentos. Essas explicações ajudam a alterar alguns comportamentos, para que se tornem mais adequados, de acordo com o que desejamos realizar. Essa é a primeira aprendizagem que o programa passa. Porque ao conhecer como os pensamentos são criados e, aprender que eles influenciam o estado emocional e o comportamento das pessoas, começamos a ter recursos para trabalhar a alteração de comportamentos. Dessa forma, vamos produzindo comportamentos mais assertivos, que permitam o alcance das nossas metas.No contexto escolar, o professor, quando organiza esse conhecimento, passa a ter melhor atuação em sala de aula. Com isso, ele tem a possibilidade de estabelecer uma comunicação mais eficaz com os alunos. Porque, quando se tem conhecimento e passa-se a ter um autoconhecimento, as pessoas começam a gerenciar melhor seus comportamentos e suas emoções. Esse é o grande diferencial e a importância de se ter um conhecimento neurolingüístico.


Como a PNL pode ser aplicada na área de educação? Na prática, quais benefícios traz para alunos e professores?


O conhecimento e a prática da PNL em sala de aula são fundamentais. Isso porque modifica a relação do professor com ele mesmo, com o aluno, com o conteúdo a ser transmitido e libera a capacidade de auto-aprendizagem do aluno. Na realidade, os benefícios que o programa traz para os professores são motivação e aprendizagem de técnicas que geram participação e também a motivação dos alunos. Além disso, o programa amplia a capacidade de escolha das pessoas, porque quando é ampliada a percepção, a forma de enxergar o mundo, são criadas outras formas de aprender e de atuar. Costumo dizer que o professor que usa as ferramentas da PNL promove a aprendizagem e transforma vítimas em criadores. Depois, quando se utiliza das técnicas os professores aprendem que têm que explorar ao máximo os recursos auditivos, visuais e sinestésicos. Com isso, é gerada motivação. Na realidade, na relação de sala de aula, o professor é o grande termômetro para estimular os alunos, porque estados emocionais são contagiantes. Quando ele cria todo um contexto de estímulo os resultados são significativos.
Seria correto afirmar que boa parte das causas das falhas no processo de aprendizagem deve-se, justamente, a problemas de comunicação?Basicamente. A comunicação é a chave para as relações. Então, na medida em que desenvolvo uma comunicação mais atrativa, naturalmente, promovo aprendizagem. E como cada pessoa pode ter um estímulo (visual, auditivo, sinestésico), quanto mais exploro essa forma de percepção, através da linguagem, propicio que as pessoas captem mais e aprendam aquilo que elas querem aprender.


Quais os principais equívocos cometidos pelos professores em sala de aula?


São as supostas rotulações. Quando o professor olha para um determinado aluno e afirma que o mesmo é mais produtivo ou menos do que outro, ocorre uma rotulação de um determinado comportamento. É preciso que os professores entendam que todas as pessoas têm identidades e que, em determinadas situações, podem não apresentar um comportamento adequado. Por isso, não se pode julgar o comportamento dessa pessoa rotulando-a, pois o comportamento não adequado que ela apresentou foi apenas uma ação - o que não compromete a sua identidade. Entretanto, quando o professor diz que uma pessoa é limitada ou que tem dificuldade, ele está rotulando a identidade dela, o que impede que ela quebre esse estado. Então, a primeira coisa que deve ser feita é sempre ajudar as pessoas nas mudanças das ações que são comportamentos e trabalhar com a identidade de que todos os seres humanos são capazes de alcançar resultados. A diferença da mensagem que é passada para o outro pode ser uma alavanca de crescimento ou de derrota. O cuidado que o professor tem que ter com a comunicação é para que ela seja capaz de reconhecer as potencialidades do indivíduo e os ajudar a alcançar os seus resultados.
Estímulo da memória, capacidade de armazenamento de dados, múltiplas inteligências, estratégias mentais de sucesso...


Como trabalhar esses temas junto a alunos e professores? Em outras palavras, como fazer para que eles conheçam o funcionamentos do próprio cérebro?


A Programação Neurolingüística trabalha com um mapa que mostra como é feita essa percepção da realidade. No entanto, mostramos que cada pessoa pode receber o mesmo estímulo e dar a ele significados diferentes. O que a PNL ajuda é a dizer para a pessoa que, se ela acredita que pode, que é capaz, ela consegue alcançar. Isso porque ela vai agir enxergando a vida com possibilidades. Quando a pessoa acredita que não é capaz, ela cria filtros que fazem com que enxergue a realidade de uma forma negativa e, com isso, a atuação da pessoa diminui. A PNL também vai ajudar ao aluno a enxergar dificuldades passadas como feedback. Ele vai, assim, aprender com essas experiências. Não existe fracasso... O que existe, na verdade, são aprendizagens.


Qual é o perfil dos professores que devem procurar o curso que será ministrado no próximo mês? Qual é o objetivo básico deste encontro?


Todos aqueles que procuram um melhor desempenho na própria resposta do aluno. Tanto em termos de estar mais motivado, quanto em termos de gerar motivação. Para que, assim, os resultados que são esperados de aprendizagem aconteçam. O objetivo básico do programa, que tem 40 horas de duração, é capacitar os professores para que eles tenham melhor atuação e que possam promover aprendizagens com os alunos. O curso fornece métodos para que o professor seja mais assertivo, que possa utilizar em seu dia-a-dia técnicas de aproximação, de comunicação, gerando assim mais motivação em sala de aula. O trabalho é feito dessa forma, já que um dos fatores primordiais para que o aluno aprenda é a motivação. O aluno precisa ser estimulado. Neste contexto, o espaço da sala de aula precisa ser um campo de motivação para favorecer a aprendizagem. Dessa forma, a postura do professor tem um impacto direto no resultado da aprendizagem em sala de aula. E isso se dá através da comunicação que ele utiliza. Então, o curso tem como objetivo primeiro mostrar como o cérebro funciona. Segundo, mostramos como os professores podem estabelecer relações assertivas com o aluno e como podem estimulá-los a aprender. E, por fim, utilizar diversos recursos que promovam a participação, transformar a sala de aula em um ambiente agradável, produtivo e usar de recursos, música, filme, por exemplo, são fatores de grande valia nesse processo.
A senhora acredita que, pelo menos, aspectos fundamentais da PNL deveriam constar da formação de todos os professores?Acredito que sim, isso faz uma grande diferença. Ainda mais porque a PNL ajuda a mostrar aos professores que alguns métodos de aprendizagem não funcionam tão bem quanto o esperado. Por exemplo, algo que também atrapalha bastante o dia-a-dia da sala de aula são as crenças pré-existentes, ou seja, tudo aquilo em que acreditamos. Isso influencia diretamente o nosso comportamento. As crenças podem levar a pessoa para frente ou limitá-las. Se a pessoa acredita que pode, e é válido deixar claro que não é uma questão de pensamento positivo, mas sim o ato de traçar uma meta. Dessa forma, as pessoas começam a trabalhar com as estratégias, para alcançar um resultado. No entanto, se ela começar pensando que não é capaz, que essa matéria é difícil, a pessoa começa a limitar a percepção dos estímulos. O importante é que os professores tenham o conhecimento de que as crenças influenciam os pensamentos, que os pensamentos é que vão gerar um comportamento positivo. Saber trabalhar isso ajuda os alunos a enxergarem e a desenvolverem as suas potencialidades.


Uma das grandes queixas dos professores refere-se justamente à dificuldade em obter a participação dos alunos, buscar neles a motivação para a aprendizagem. Como reverter esse quadro?


A primeira coisa é o olhar. Se o professor tem um conteúdo, o conhecimento técnico, e utiliza as técnicas que propiciam uma participação, o resultado, com certeza, vai ser diferente. Porém, o professor, primeiro, precisa acreditar que é uma pessoa motivadora. Segundo, ele deve olhar as pessoas com um novo olhar e fazer com que elas participem. A comunicação efetiva é a soma entre a comunicação verbal e não verbal. Além disso, também é necessário que o educador trabalhe com os diferentes tipos de métodos, como slides, filmes, exercícios, dinâmicas, assim como os instrutores fazem em treinamentos das empresas. O uso desses recursos faz com que a aula fique mais dinâmica e o aluno, por sua vez, mais interessado em aprender, já que os três sistemas (visual, auditivo e sinestésico) estão sendo estimulados. O professor, cada vez mais, deixa de ser o único detentor do conhecimento no processo de ensino e aprendizagem.


Como estimular nos estudantes, então, um compromisso pessoal de investir na auto-aprendizagem?


Na realidade, o que é importante, e que muda o contexto da sala de aula, é quando o professor trabalha com a sabedoria do grupo. Algumas pessoas partem da premissa de que quando vão dar aulas os alunos não têm um conhecimento sobre o assunto a ser trabalhado. No entanto, se fizerem a experiência de perguntar o que os alunos acham daquele tema vão descobrir que os mesmos já possuem um conhecimento prévio, ou mesmo que já tem uma idéia do que vai ser trabalhado. Dessa forma, os professores valorizam o saber prévio dos alunos e, com isso, a participação deles fica mais efetiva. Logo, a aprendizagem daquele grupo também acontece de forma mais assertiva. O professor tem que reconhecer que o aluno tem um saber, pois, na verdade, quando ele aprende ele vai fazendo links com algo que já conhecem. Os alunos possuem uma referência interna e, com isso, vão construindo o saber. O mais interessante, então, é que o professor possa, dentro da sala de aula, construir com os alunos o saber, porque é isso que vai motivá-los.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

ASSIM É SE LHE PARECE. SERÁ?


Acredito, pela preferência natural do nosso cérebro por imagens, que a figura acima não tenha passado despercebida para você. Certo? E - suponho também que - como você não sabe o que é, buscou em seus arquivos mentais um registro de algo pelo menos parecido. E ai? Encontrou? Durante as duas primeiras semanas de novembro, enviei para meus amigos, via e-mail, essa imagem na esperança de que pelo menos um deles soubesse o que é. Frustrei-me: ninguém acertou. No entanto, a diversidade das respostas, faria o dramaturgo siciliano, Pirandello ficar com inveja.Luigi Pirandello, para quem esqueceu ou não sabe, escreveu, entre outras, a peça “Assim é se lhe Parece” onde brinca com a realidade/ilusória - ou a ilusão da realidade - e disseca impiedosamente as contradições humanas na busca por uma verdade. E é, no mínimo, divertido “ver” como uma coisa ou um fato pode modificar-se tanto em função do olhar de quem observa. É... Realmente “assim é se lhe parece!”Mas voltando a “coisa”... Foram muito engraçadas as respostas que recebi (como é criativa a mente humana!). Uma amiga, que vem há anos tentando parar de fumar, garantiu que era o pulmão de um fumante. Outros também acharam isso (será que igualmente querem se livrar do vício do cigarro?); Outra, que anda meio carente de amor, afirmou com segurança: “são dois corações enamorados!”. Um detalhe interessante: os amigos para os quais enviei a pergunta na hora do almoço responderam que a figura era a de uma maçã cortada ao meio (já pensando na sobremesa?). Respostas cuja associação só Freud - ou nem ele - explica também me foram enviadas: abóbora, elefante, rinoceronte de costa, aborígine e até alienígena. Mas a mais comum não foi nenhuma dessas...Dizem que o brasileiro só pensa naquilo. Quem afirmou isso eu não sei (e você sabe?), mas parece que tem razão, pois a maior parte disse que se tratava de uma “bunda” - cada um do seu jeitinho. Para um conhecido consultor na área de floricultura, que tem um respeitável e admirável senso estético, a figura representava “a versão plástica de uma bunda”. Já outraamiga, que a princípio nem quis responder, escreveu eufemísticamente: “a preferência nacional”. “Bumbum”, “nádegas” “traseiro de mulher” e outros sinônimos também apareceram.Uma querida consultora, de São Paulo, ponderadamente, respondeu-me com outra pergunta - “você quer que eu diga o que acho que é ou o que parece ser...?” - no melhor estilo socrático-pirandelliano (doeu?). Bem pensado! Nem sempre o que parece ser é, e nem sempre o que é, parece ser... E quanta confusão acontece nos relacionamentos por causa das certezas pessoais (ou “ser tesa”?) e das percepções parciais ou inadequadas da realidade. O “assim é se lhe parece” na prática nem sempre é divertido e pacífico. Não conhecer a verdade não impede a verdade de ser verdadeira. Só que aceitar a verdade do outro como verdadeira pode implicar em - e aí é que mora o problema - admitir o próprio erro. Outra questão que a minha pesquisa levantou foi a da ansiedade. Curiosidade á parte, para alguns esperar para saber (ou ter) alguma coisa é muito difícil. Um verdadeiro sofrimento. Mas tudo na vida tem seu tempo certo. É impossível fazer uma planta crescer puxando-a para cima. Isso me faz lembrar alguns tipos de Bromélias que levam 30 anos - ou mais - para florescer. Elas não têm pressa porque têm a confiança (em Deus) de que a flor vai brotar. Quem me conhece sabe que amo as flores e sempre busco na natureza exemplos e modelos que nos ajudem a refletir sobre algum aspecto da vida humana (olha a pista!).E foi na natureza que descobri “a coisa em questão”. Ela comprova a genialidade de Deus e a igualdade nas mais diferentes criaturas do Criador. Com seus 30 centímetros de diâmetro e aproximadamente 28 quilos, carrega em seu código genético as mesmas potencialidades de outra que para pesar um grama são preciso 50 mil sementes da planta Hypericum Brasiliense a menor e mais leve semente que existe. (Você sabia que a flor dessa planta é mundialmente usada para curar a depressão?) No outro extremo, fica a palmeira Lodoicea Maldivica, endêmica da ilha Praslin, nas Seychelles, que possui a maior e mais pesada semente que existe, cuja foto está abaixo do título desse artigo. Sim amigos! A “coisa” - meio pulmão, coração, elefante, rinoceronte, maçã e bunda - é uma semente - mesmo que não lhe pareça - do Coco-do-mar, fruto que leva cerca de sete anos para amadurecer.E assim termina o mistério - e este artigo - e espero a questão aqui explorada possa servir para que reflitamos mais antes de julgar, rotular e até sentenciar coisas, situações e pessoas. Mas... Se você mesmo depois de ler até aqui quiser continuar achando que a figura é um elefante, rinoceronte ou uma bunda, fique à vontade. Afinal... “assim pode ser... se lhe parecer”. Será?


(*) Sandra Braconnot é jornalista, consultora e palestrante.

Visite os sites www.sandrabraconnot.com e http://projetoflor.sites.uol.com.br

quarta-feira, 7 de maio de 2008

O CRAVO BRIGOU COM A ROSA, E DAÍ ?


Sandra Braconnot *

Será que alguma vez você se perguntou por que o Cravo Brigou com a Rosa e a Camélia caiu do galho, deu dois suspiros e morreu? E pergunto ainda, indo para outro terreno, será que você quando passeia pelos jardins (passeia?) olha para as flores com um olhar aprendiz e procura aprender com elas? Aprender com as flores? Sim, aprender com as flores...
As flores surgiram no período cretáceo, quando as plantas evoluíram e começaram a florescer. Hoje, 130 milhões de anos depois, as flores vêm sendo utilizadas de diversas formas para os mais variados fins, mas poucos, muitos poucos buscam nessas belas criaturas lições e aprendizados. A princípio pode até parecer estranho, mas as flores - que possuem inteligência e sabedoria - têm muito para ensinar e podem contribuir de maneira bem significativa para a qualidade de vida e para o desenvolvimento pessoal e profissional.
Para que se possa compreender melhor, primeiro, é preciso refletir sobre o que é Qualidade de Vida. Pense um pouco e responda: ter um bom emprego, ter um excelente salário, ter casa própria, ter carro do ano, ter amigos e ter uma linda família garante uma vida com qualidade? Essas podem ser as conseqüências... A qualidade de vida em questão não passa apenas pelo ter, mas sim pelo ser. Portanto, para que a vida tenha qualidade é preciso antes de tudo ser um bom profissional, ser organizado e equilibrado financeiramente, ser amigo, ser responsável com sua família, ser ousado para mudar, ser corajoso para transformar e ser inteligente para evoluir até ser humano (ou um mano?) de qualidade.
Segundo, temos que repensar o papel das flores em nossa cultura. Será que as flores servem apenas para enfeitar? No Japão, berço dos programas de Qualidade Total, as flores são utilizadas como um caminho para o autoconhecimento, aperfeiçoamento pessoal e um recurso para alcançar o equilíbrio interior. Os lendários Samurais - guerreiros do antigo Japão feudal, que existiram até o fim da era Meij, no século XIX - manipulavam flores como parte do seu draconiano e eficaz treinamento. De lá para cá, muito tempo passou, muita coisa mudou - ou permaneceu igual. Paradigmas foram quebrados e novas tecnologias trouxeram sabores e dissabores. As empresas perderam muros, ganharam alma, consciência e “descobriram” o ser humano/colaborador. A prática (com sucessos e fracassos) comprovou que era preciso bem mais do que oferecer bons salários, cestas básicas, assistência médica entre outros benefícios para aumentar a produção e, conseqüentemente, os lucros. Também - constatou-se - não bastava ensinar técnicas e apontar padrões de comportamento para garantir o bom atendimento e a fidelização dos clientes. Vejamos: Como podemos pensar em “Total Satisfação dos Clientes” sem que os colaboradores tenham e prazer em servir?; Como pensar em “Gerência Participativa” sem cooperação, flexibilidade e respeito?; Como ter uma Liderança Servidora sem líderes humildes, emocionalmente inteligentes e seguros o suficiente para formar novos líderes?; E indo além: como implementar uma Gerencia Ecológica sem ampliar a visão e a consciência ecológica de todos - líderes e liderados? Como pensar em implantar programas de Responsabilidade Social (ou se intitular socialmente responsável) sem respeitar os clientes internos/ externos, consumidores, comunidade, cidade, país e o planeta?
Percebe-se hoje, com clareza, que tudo o que pode melhorar a performance de uma empresa – e do mundo - passa necessariamente por pessoas. E o que se precisa neste momento decisivo para nós e para a nossa mãe Gaia, é que essas pessoas sejam sensíveis, cooperativas, solidárias, éticas, socialmente responsáveis e ecologicamente corretas. E é nesse contexto que se insere a Flores & Seres Comunicação e Desenvolvimento (**) que utiliza em seus programas conceitos biomiméticos e dinâmicas com flores e sementes para estimular a sensibilidade das pessoas, reaproximá-las de si mesmas, dos seus semelhantes, da natureza e do Criador a fim de que possam "polinizar o Belo - expressado nas ações, o Bom - irradiado nos sentimentos e o Bem compartilhado através do amor incondicional. Como a empresa, a flor é um organismo “vivo” e possui vibrações, cores, perfumes e formas que são captados pelo sistema sensorial estimulando diversas áreas do cérebro. Os treinamentos realizados com flores naturais são alegres, agradáveis e possibilitam abordar temas “polêmicos e perigosos” de forma leve e lúdica através de metáforas e analogias entre pessoas/empresas, comportamentos/características e curiosidades das flores, como a antiga “briga do Cravo com a Rosa”. Nos programas de relacionamentos, dinâmicas com flores ajudam a aumentar a autopercepção, a identificação de bloqueios e resistências facilitando a internalização dos conceitos trabalhados. E quando o foco é a equipe, o prazer do resultado alcançado (ou a reflexão do porquê do fracasso) se transforma na prolífera semente da cooperação.
As flores têm muito a ensinar. Com a ajuda delas, cada pessoa pode (re) descobrir sua sensibilidade, (re) aprender a valorizar o Belo, optar pelo Bom e pelo prazer de fazer, deliberadamente, o Bem. Quando as pessoas transcenderem as razões da briga do Cravo com a Rosa e passarem a agir cooperativamente os conflitos poderão ser reduzidos, a qualidade na vida, melhorada e seres humanos de qualidade começem a cantar:

O CRAVO AMOU A ROSA

A ROSA AMOU O CRAVO

O CRAVO FICOU MAIS FORTE...

E A ROSA MAIS PERFUMADA...


Ps: Ficou curioso? Entre em contato conosco. Terei o maior prazer em te contar porque o cravo brigou com a Rosa.

(*) Sandra Braconnot - Jornalista, facilitadora, palestrante, pesquisadora da flora brasileira. e coordenadora da (**) Flores & Seres Comunicação e Desenvolvimento.- visite os sites:www.sandrabraconnot.com e http://projetoflor.sites;uil.com.br