sábado, 27 de março de 2010

Minha história com as flores... O começo

Em 1957, eu tinha um  ano e desde aquela época já convivia com flores. Meu avô, Leziere Fucci, tinha loja de  flores, uma das primeiras do Rio,inaugurada na década de 30 eu acho (ainda vou fazer essa pesquisa), na rua  Joaquim Palhares, 595, na Praça da Bandeira, aqui no Rio. Meu pai, Jorge e minha mãe Lizete também trabalharam lá. Mas isto é uma outra história...

Vejam que relíquias:

 

Nessa loja eu e minha irmã passamos bons momentos entre as flores...

 

A foto é muito antiga (são 53 anos). Conseguem ver minha irmã e eu ( a menorzinha) e as "latas de banha" com flores?
Eu me lembro tão bem da loja... Era enorme. Os funcionários brincavam com a gente e nós gostávamos de ir  para lá. Eu tenho lembrança (lá pelos meus cinco anos)  de ficar  em cima de um banquinho "espetando" copo-de-leite. Naquela época não existia a espuma floral e  os arranjos eram feitos em taboa (esteira) seca . para que as flores pudessem ser fixadas, era necessário aramar ou espetar um palito com ponta. E vovô nos dava essa tarefa.
A loja tinha convênio com a Santa Casa da Misericórdia e minha mãe cansou de dar plantões em cemitérios para enfeitar corpos e fazer coroas. Mas isso também fica para depois...
Na década de 70, a Cooperativa do Banco do Brasil comprou o terreno e meu avô e pai compraram a Santiago Decorações, que foi uma das maiores e melhores loja de decoração em flores do Rio de Janeiro.



  

Nesta loja fizemos grandes casamentos: Fernando Collor foi um dos nossos clientes; Célio Borges, Roberto Marinho... Estávamos constantemente na coluna do Ibrahim Sued e tempos depois na Hidelgard e Zózimo.
As revistas que publicavam matérias sobre casamento entrevistavam o meu pai. (pena que esse material todo se perdeu...) 
Em 76 meu avo morreu. Em 1978, (ano que me casei com uma decoração fantástica) tornei-me sócia do meu pai e fui trabalhar com ele na loja. Foram tantas as noivas que atendemos...  fazíamos casamentos das filhas das"noivas do meu avô"e muitas bodas.  Tantas histórias... mas também fica para depois...

Quando me formei em Comunicação Social, em 82, sai da loja e fui trabalhar como repórter policial, na Rádio Tupi. Troquei o cenário de  flores por outro  nada nada bonito (outra história que fico devendo).
Em 1987, meu pai morreu e eu assumi a loja.  Decidi que só iria trabalhar para festas. Nada contra a morte, mas lidar com pessoas apaixonadas é maravilhoso! Comecei a modernizar algumas coisas, inclusive a identidade visual, convencida desta necessidade pela minha amiga Sonia Otero, da MM Rio Publicidade. O cartào ficou assim:





Folder
Foi uma época muito, muito, muito, muito conflituosa. Trabalhar com casamento é muito prazeroso, ( afinal o amor  me pagava), mas é por demais stressante. É a flor que não chega; a chuva, o sol, o vento... Mas fazíamos decorações maravilhosas...


Igreja de São Francisco



  
Igreja de São Francisco - uma das mais lindas do Rio e a igreja que eu casei.


Depois eu continuo. Ainda tenho tanta coisa para contar....

segunda-feira, 8 de março de 2010

Aflorando a Qualidade na Vida - CEG

Grupo montando os seu arranjo.
Hoje eu fiz  palestra para 100 colaboradoras da Companhia de Gás e foi bem legal. Abordamos temas como qualidade de vida, relacionamentos. percepção, entre outros.
Nós  cantamos ( inclusive eu lei um tecladista para tocar as músicas da palestra), rimos, brincamos e fizemos uma dinâmica com flores naturais,