sábado, 22 de janeiro de 2011

O Níveis Neurológicos das Mudanças.

 
Albert Einstein, o mais memorável físico de todos os tempos, afirmou que não se pode resolver um problema no mesmo nível em que ele foi criado. Para encontrar a solução é necessário subir um nível acima.
 
Frequentemente escutamos dizer que as pessoas reagem às coisas em diferentes níveis; Que fulano está em um nível e beltrano, em outro.  Uma situação, por exemplo, pode ser positiva ou negativa dependendo do nível. Um relacionamento às vezes é maravilhoso em um nível e  extremamente prejudicial em outro. Um profissional pode ser excelente em um nível e problemático em outro. Uma empresa pode ter os melhores equipamentos de segurança no trabalho (num nível)  e não eliminar os acidentes. Um líder pode ser amado – num nível – e odiado noutro.  Mas afinal... Que níveis são esses? E, para programar mudanças, como “descobrir” em que nível devemos mexer?
 
O americano Robert Dilts, Diretor da Universidade de Programação Neurolinguistica (PNL), Califórnia, baseado no  trabalho do antropólogo Gregory Batson (1904 – 1980 ) identificou seis níveis de mudanças,  denominado  Os Níveis Neurológicos  – uma ferramenta fundamental para operar mudanças que efetivamente produzem os resultados desejados. São eles: ambiente, comportamento, capacidades, crenças e valores, identidade e sistema global (espiritual).  Cada nível organiza e controla a informação do nível abaixo.  Uma mudança no nível ambiente, por exemplo, não necessariamente acarretará mudanças no comportamento das pessoas.  Para isso, será necessário subir um nível – ou mais.  Uma mudança hierárquica em um nível superior irá necessariamente trazer mudanças nos níveis inferiores, porém uma mudança em um nível inferior pode ou não trazer mudanças em níveis superiores. Confundir  níveis neurológicos  frequentemente causa problemas.

Uma pessoa que chegou atrasada (comportamento) não é  (identidade) necessariamente  irresponsável.  Um colaborador que não usa os equipamentos de segurança (comportamento), apesar de ter sido capacitado (capacidade) para isso,  pode estar agindo assim pela crença  “comigo nada acontece”.  Ser despedido do emprego,  ou o fim de um casamento – que mexem com o nível identidade – acabam impactando todos os níveis abaixo. Uma pessoa que tem uma experiência espiritual como sobreviver a um grave acidente, por exemplo, dificilmente será a mesma.  Com o conhecimento dos Níveis Neurológicos aprendemos a separar  o ato da pessoa e a identificar onde intervir. Assim promovemos  mudanças de forma pacífica e permanente.  
 
Na prática, podemos avaliar um conflito, uma situação utilizando os Níveis Neurológicos. Em um momento de confusão, incerteza e medo, também.  Quando identificamos em que nível o  problema está, fica mais fácil saber o tipo de recursos que precisamos para solucioná-lo.  Como? Através de algumas técnicas, exercícios e uma “boa escuta”.
 
É possível saber em qual nível uma pessoa está pensando ouvindo com atenção o quê e como ela fala.  A linguagem, a ênfase em determinadas palavras  de  uma frase pode evidenciar um Nível Neurológico e nos direcionar na melhor maneira para resolver  alguma questão. Por exemplo, se alguém diz “Eu não posso fazer isso aqui” enfatizando o EU, que nível seria? Se você respondeu identidade, acertou. E se a tônica estivesse no aqui?
 
São muitas as aplicabilidades dos Níveis Neurológicos tanto na vida pessoal quanto na vida profissional e para gestores é um conhecimento fundamental para lidar com gente  e programar mudanças.

Para saber mais sobre o assunto, participe do Workshop Os Níveis Neurológicos das Mudanças que  acontecerá em fevereiro, no Instituto Rio Carioca, no Rio de Janeiro (leia abaixo), ou solicite uma proposta para a realização In Company.



Informações: sandrabraconnot@yahoo.com.br ou 96088810
 
(*) Sandra Braconnot – Formação em Comunicação Social, Psicodrama Organizacional  Pedagógico,  Trainer em PNL, Coach com certificação internacional. Diretora da Flores & Seres Comunicação e Desenvolvimento. 

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